O corpo de Juliana Marins, brasileira falecida durante uma trilha na Indonésia, será finalmente transportado para Dubai nesta terça-feira (1º de julho) e, no dia seguinte, para o Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela companhia aérea Emirates, que alegou restrições operacionais para o atraso no translado.
Segundo nota oficial da Emirates, a empresa priorizou o trabalho conjunto com as autoridades locais e outros envolvidos na Indonésia, para facilitar o processo de repatriação. No entanto, fatores operacionais impediram que os preparativos anteriores fossem concretizados.
No domingo, a família Marins expressou, pelas redes sociais, sua insatisfação com o atraso e as dificuldades enfrentadas para o retorno do corpo ao Brasil. Mariana Marins, irmã de Juliana, afirmou que, apesar do pagamento e agendamento do voo de Bali para o Rio, a companhia aérea informou superlotação no compartimento de bagagem e sugeriu um trajeto alternativo até São Paulo, sem garantir a chegada ao Rio.
Com a nova data, Juliana passará cerca de 27 horas em conexão em Bali antes de prosseguir viagem. Em paralelo, a família acionou a Defensoria Pública da União para que a Justiça Federal autorize uma nova autópsia assim que o corpo desembarcar no Brasil. A primeira autópsia realizada na Indonésia apontou trauma decorrente de fraturas, lesões internas e hemorragia intensa, mas não esclareceu qual das quedas foi fatal.