O avanço da inteligência artificial está transformando o caminho tradicional do sucesso profissional. Para Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, a principal vantagem na carreira hoje não é o diploma, mas sim a capacidade de criar conexões, adaptar-se e estar sempre aprendendo.
Em um vídeo recente, Hoffman destacou que não importa se a graduação é em ciência da computação ou em história da arte. Segundo ele, habilidades específicas e títulos universitários perdem espaço diante da habilidade de se reinventar: “O importante não é focar no diploma, mas sim em como você aprende e em estar sempre aprendendo”, afirmou.
Outro fator que ganha relevância é o networking. Hoffman defendeu que a universidade deve ser vista também como um ambiente coletivo, onde as pessoas podem se ajudar e construir relações para o futuro.
O novo protagonismo da Geração Z
Apesar dos desafios, Hoffman acredita que a Geração Z tem uma enorme vantagem competitiva: são nativos digitais e já dominam ferramentas de IA. Ter familiaridade com inteligência artificial, segundo ele, é um dos fatores que tornam esses jovens especialmente atraentes para o mercado de trabalho.
Hoffman recomenda que a Geração Z use a IA para identificar oportunidades inovadoras, aproveitando a tecnologia para criar caminhos próprios, em vez de seguir apenas as rotas tradicionais.
A ascensão do usuário de IA como perfil essencial
Cada vez mais, lideranças no setor de tecnologia, como Jensen Huang da Nvidia, defendem que ser usuário de IA é fundamental para proteger o próprio emprego. Huang alerta que “você não vai perder seu emprego para uma IA, mas pode perder para alguém que sabe usá-la”.
Com a previsão de grandes mudanças no mercado de trabalho com o avanço da inteligência artificial, a recomendação para jovens profissionais é clara: manter uma postura flexível, investir em relacionamentos e adquirir competências relacionadas às novas tecnologias são diferenciais decisivos para o futuro.