O Ministério Público do Paraná (MP-PR) determinou que a Polícia Civil reabra as investigações sobre o caso de uma mulher que denunciou ter sido estuprada por um eletricista terceirizado da Copel em sua residência, em Ponta Grossa, após acionar a concessionária devido à falta de energia.
Segundo o MP-PR, após análise do inquérito enviado pela delegacia, foram identificadas diligências consideradas fundamentais para esclarecer o ocorrido. O órgão também orientou que a Polícia Civil avalie a necessidade de atendimento especializado para a vítima e a possível aplicação de medida protetiva.
A Polícia Civil informou que está efetuando as diligências complementares solicitadas, mas não detalhou quais medidas estão sendo tomadas. O nome do investigado e da empresa terceirizada não foram divulgados em razão do sigilo judicial relacionado a crimes dessa natureza.
O inquérito sobre o caso, que ocorreu em 30 de maio, foi finalizado e enviado ao MP-PR pela delegada responsável, que indiciou o eletricista. De acordo com a vítima, ela teria sido surpreendida e forçada durante o atendimento, relatando após o ocorrido à avó com quem reside.
A Copel afirmou que a concessionária e empresas parceiras estão colaborando plenamente com as apurações e que o funcionário investigado foi desligado. Destacou ainda que profissionais não podem acessar outras áreas das residências além do local onde está o medidor. Denúncias podem ser feitas pelos telefones dos canais oficiais: Polícia Civil (197), Disque-Denúncia (181) ou Polícia Militar (190), em casos de emergência.
