Teve início neste domingo (6) a Cúpula de Líderes do Brics, reunindo autoridades de Estado e de governo no Museu de Arte Moderna, na zona sul do Rio de Janeiro. O encontro marca uma etapa importante para o bloco, que atualmente conta com 11 membros e dez países parceiros que participam das discussões, embora apenas os membros possam deliberar e votar nas decisões.
A abertura oficial foi marcada pela tradicional foto dos líderes, antecedendo a primeira sessão plenária, cujo tema principal é “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global”. As discussões visam abordar questões-chave para a estabilidade internacional e redefinir a atuação do Brics frente aos desafios globais.
No período da tarde, as atenções se voltam para a segunda sessão, prevista para começar às 16h, com foco em “Fortalecimento do Multilateralismo, Assuntos Econômico-Financeiros e Inteligência Artificial”. O evento busca promover o desenvolvimento colaborativo e avaliar o papel das novas tecnologias na economia mundial.
Apesar da ampla participação, a Cúpula conta com importantes ausências. O presidente da China, Xi Jinping, não compareceu pessoalmente, sendo o país representado pelo primeiro-ministro Lo Quiang. Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também não estará presente em função de um mandado de prisão internacional relacionado à guerra com a Ucrânia; sua participação ocorre de forma virtual, por videoconferência.
Durante a presidência brasileira no Brics, os principais tópicos em pauta são: cooperação em saúde global, comércio e investimento, combate às mudanças climáticas, governança da inteligência artificial, arquitetura multilateral para paz e segurança, além do fortalecimento institucional do próprio bloco. Ao final do dia, o presidente Lula e a primeira-dama Janja recebem os chefes de Estado, autoridades e dirigentes de organismos internacionais em uma recepção oficial para marcar o encerramento dos trabalhos.