Na madrugada de sexta-feira, Israel declarou ter realizado ataques contra o Irã, enquanto relatos de explosões eram divulgados em Teerã, aumentando as preocupações globais sobre possíveis desdobramentos nucleares. O governo israelense anunciou estado de emergência, antecipando respostas do Irã por meio de mísseis e drones.
Fontes militares de Israel afirmaram ter atingido dezenas de alvos nucleares e militares e estimam que o Irã possua material suficiente para fabricar até 15 bombas nucleares num curto espaço de tempo. Segundo o ministro da Defesa de Israel, medidas preventivas foram tomadas devido à iminência de represálias iranianas.
Duas autoridades americanas revelaram, sob anonimato, que Israel realizou o ataque sem assistência dos Estados Unidos, enquanto a administração americana acompanha a situação de perto, com o presidente Donald Trump reunindo seu gabinete.
O anúncio dos ataques levou a uma elevação imediata dos preços do petróleo, com aumento superior a US$ 3 por barril. A mídia estatal iraniana noticiou que várias explosões foram registradas em Teerã e que as defesas aéreas do país estão em alerta máximo.
Enquanto isso, negociações entre autoridades americanas e iranianas sobre o programa nuclear do Irã caminhavam para um impasse. Apesar das crescentes tensões, Trump manifestou esperança em uma solução pacífica para a crise, embora reconheça a possibilidade de novas ofensivas.
Israel há tempos discute medidas para impedir avanços nucleares do Irã, e autoridades americanas confirmaram que acompanham as preparações israelenses para potenciais operações militares. O Pentágono, por sua vez, está planejando rotas de evacuação para cidadãos americanos na região caso o conflito se intensifique.