Paraná terá mais um deputado federal e estadual a partir de 2026

Uma nova lei federal aprovada pelo Congresso Nacional aumentará o número de cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Paraná a partir das eleições de 2026. O projeto, que aguarda sanção do presidente, prevê a redistribuição de vagas em função do resultado do Censo de 2022, ampliando a representação de estados mais populosos.

No caso do Paraná, a bancada federal passará de 30 para 31 deputados, enquanto a Assembleia Legislativa terá 55 parlamentares, uma vaga a mais em relação ao modelo atual.

Impacto nos gastos públicos

O acréscimo de um deputado federal e um estadual trará impacto financeiro aos cofres públicos. O novo parlamentar na Câmara dos Deputados implicará em cerca de R$ 64 milhões por ano, incluindo salários, benefícios e assessores. Já na Assembleia Legislativa, cada vaga custará aproximadamente R$ 2,5 milhões anuais entre remuneração, contratação de funcionários e ressarcimentos diversos.

Debate entre parlamentares

Na bancada federal do Paraná, 16 deputados foram contrários ao aumento das cadeiras, enquanto nove votaram a favor. Entre os favoráveis, o deputado Sérgio Souza (MDB) justificou que a medida permite uma melhor representação da população. Por outro lado, parlamentares como Aliel Machado (PV) se posicionaram contra devido ao momento econômico e à necessidade de controle de gastos públicos.

No âmbito estadual, o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi (PSD), declarou ser contrário ao aumento, embora afirme que cumprirá a decisão, ressaltando o cenário fiscal delicado enfrentado pelo país.

Entenda as mudanças

  • Paraná terá 31 deputados federais e 55 estaduais a partir de 2026.
  • O total de cadeiras na Câmara dos Deputados aumentará de 513 para 531 em todo o Brasil.
  • Ao todo, nove estados serão beneficiados com a redistribuição de 18 novas vagas.

A ampliação da representação legislativa no Paraná reflete as mudanças demográficas do último Censo e segue diretriz do STF para adequar a proporcionalidade dos mandatos. No entanto, a questão dos custos e do momento fiscal do país segue gerando debate entre representantes e a população.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *