Idoso é assassinado durante roubo em Maringá; suspeito confessa crime

Um crime brutal chocou os moradores do bairro Zona 7, em Maringá, no norte do Paraná. Valdemar Tampelini, de 71 anos, foi encontrado morto e amordaçado em sua própria casa, após ser vítima de um assalto violento na madrugada do dia 17 de julho. A Polícia Civil prendeu Claudinei Damasceno Gomes, de 44 anos, apontado como principal suspeito do crime e que confessou ter participado do roubo junto a Micheli Cristina Meira Rocha, de 33 anos, que permanece foragida.

Segundo informações da investigação, Claudinei revelou que a motivação do crime foi a subtração de uma carteira contendo R$ 350, dois cartões bancários e um celular. Durante o assalto, Valdemar teria reagido com uma chave de fenda, momento em que houve luta corporal, resultando em diversos ferimentos. O suspeito relatou ter usado um pedaço de roupa para amordaçar a vítima, após esta começar a gritar.

Imagens de câmeras de segurança flagraram Claudinei e Micheli circulando na rua onde Valdemar morava na mesma madrugada. A polícia rastreou o casal e, durante diligências em uma pensão, localizaram Claudinei com sinais de agressão, além de vestígios orgânicos em seus sapatos e uma arma de air soft semelhante à encontrada na residência da vítima.

Micheli, apontada como comparsa, já tem passagens por crimes como homicídio, tráfico de drogas e furto. Ela é considerada foragida por latrocínio e a polícia solicita o apoio da população para fornecimento de informações anônimas pelos números 181, 197 ou (44) 3309-3104.

O irmão de Valdemar, Adelino Tampelini, relatou que costumava visitá-lo diariamente e estranhou o sumiço. Ele e a neta foram até a casa e encontraram o idoso sem vida no quintal, vítima de violência extrema. O corpo apresentava hematomas no tórax e cabeça, além de sinais de esganadura, conforme laudo da Polícia Científica.

A vítima foi sepultada no cemitério municipal de Maringá, e a Polícia Civil segue investigando o envolvimento de outras pessoas, incluindo uma mulher identificada como Jaine. O caso segue em aberto até a elucidação completa dos fatos.

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